• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“Não faça isso!” fala Biden, mas o problema é a guerra

Joe Biden (Foto: Gage Skidmore | Wikimedia Commons)

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

23 Setembro 2022

 

"O Ocidente democrático deve olhar além: para a recomposição do quadro internacional, hoje tenso e confuso, como se vê na ONU. As regras da convivência global foram violadas: é o motivo para reconstruí-las. Buscar a paz não é ser fraco ou abandonar os aliados: significa ser clarividentes e saber tornar útil a política", escreve o cientista político italiano Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perugia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 22-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

“Don’t, don’t, don’t” disse Joe Biden ao “60 Minutes” respondendo à pergunta do entrevistador sobre o que Vladimir Putin quis dizer sobre o uso da arma atômica, que este último ameaça usar agora. Não faça isso, enfaticamente repetido três vezes.

 

Os russos reagiram referindo-se à sua própria doutrina estratégica, que, no entanto, permanece ambígua entre a dissuasão e um recurso de última instância. Mas a novidade (trágica) é que a questão nuclear foi oficialmente colocada na mesa.

 

Nunca antes havia se falado disso com tanta clareza, como de uma eventualidade, uma possibilidade real. Biden continuou dizendo que seu uso "mudaria a cara da guerra de uma maneira que não vimos desde a Segunda Guerra Mundial".

 

Isso não é correto: a bomba atômica transformaria o conflito em algo que nunca vimos.

 

Hiroshima e Nagasaki foram terríveis, mas na época não havia possibilidade de réplica. A humanidade nunca viveu uma guerra nuclear, seja ela tática ou estratégica.

 

Não basta esperar que seja local: mudaria tudo e nos levaria ao desconhecido. A única certeza: a escalada causaria destruição mútua garantida. Por esta razão, os defensores da continuação da guerra na Ucrânia argumentam veementemente que os russos nunca a usarão: eles se apegam a uma ilusão para justificar sua posição, que na verdade é totalmente ideológica.

 

Ser a favor da guerra até o fim não é estar do lado dos ucranianos, pelo contrário: eles seriam as primeiras vítimas de uma escalada do confronto até a extrema consequência atômica. Infelizmente, deve-se levar em conta que também existem terríveis fases intermediárias: as armas químicas – já usadas na Síria – e bacteriológicas. Ninguém está na cabeça da liderança russa para saber com certeza o que eles estão decidindo fazer, neste exato momento em que seu exército está recuando.

 

As retiradas (principalmente se forem fugas que correm o risco de se transformar em debandadas) representam momentos muito perigosos, em que o pior pode acontecer. Já sabemos disso. Consequentemente, é absolutamente necessário que, justamente neste momento militarmente favorável para os ucranianos, seja tentada a via diplomática ao mesmo tempo para evitar ultrapassar o ponto limite.

 

O Ocidente deve recuperar a lucidez e abrir espaço para a política. Não se trata de trair os ucranianos, mas de defendê-los de decisões imprudentes e irreversíveis tomadas em Moscou. Lucidez significa olhar para as condições políticas da atual grande crise russa: grande parte de suas fronteiras passadas e presentes estão sujeitas a fortes pressões e tensões. Muitas nacionalidades estão em turbulência, às vezes manipuladas; muitas fronteiras não são reconhecidas; numerosas zonas fronteiriças já estão em guerra.

 

Sabemos da Geórgia e da Abkhazia; da Armênia e do Azerbaijão que continuam lutando entre si. Menos conhecido é o conflito entre o Tajiquistão e o Quirguistão, que nas últimas semanas fez mais de 100 vítimas (e 140 mil refugiados), com invasões e veículos blindados, repetindo para pior os violentos acontecimentos de 2021 e 2010.

 

Conhecemos a fragilidade do Cazaquistão, mas estamos menos informados sobre as tensões étnicas no Extremo Oriente russo. As ameaças à paz global são múltiplas: basta ler "La frontiera", o belo livro de Erika Fatland, no qual a autora narra sua longa jornada de quase um ano, para descobrir um retrato fascinante de culturas, sociedades e Estados unidos pela condição geopolítica de ter fronteira com a Rússia. Trata-se da fronteira mais longa do mundo, hoje muito frágil e potencialmente crítica em muitos lugares.

 

A guerra ucraniana representa o lugar de maior atrito, mas não o único. Para além do destino da atual liderança russa, trata-se de uma questão estratégica que deve ser abordada politicamente para não ter que nos confrontar no futuro com uma série de conflitos em repetição, especialmente se se instaurar a convicção de que não há outro instrumento válido para enfrentar o problema. Caso contrário, a agressão de Moscou a Kiev se tornaria um modelo imitável para outros conflitos.

 

Não é interesse nacional italiano (nem europeu ou global) permitir que uma série infinita de disputas violentas seja desencadeada, sem tentar trazer tudo de volta ao quadro das negociações multilaterais.

 

O Ocidente democrático deve olhar além: para a recomposição do quadro internacional, hoje tenso e confuso, como se vê na ONU. As regras da convivência global foram violadas: é o motivo para reconstruí-las. Buscar a paz não é ser fraco ou abandonar os aliados: significa ser clarividentes e saber tornar útil a política.

 

Leia mais

 

  • O conflito na Ucrânia estende o século breve. Artigo de Mario Giro
  • Criticamos a guerra como um mal em si. Artigo de Mario Giro
  • “Putin por enquanto está blefando sobre as ameaças nucleares. A OTAN atacaria Kaliningrado e navios no Báltico”. Entrevista com Mark Galeotti
  • O Ocidente teme o pesadelo nuclear: uma bomba tática nas fronteiras europeias
  • Sinal de pare da China para Putin: cessem o fogo, não aos referendos
  • Stefano Zamagni: Em 7 pontos, uma proposta católica para “uma negociação de paz credível” na Ucrânia
  • Comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia sobre o encontro do Ministro Sergey Lavrov com o Secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal P. Parolin
  • Os movimentos do Vaticano: encontro entre Parolin e Lavrov. Os temores do Papa Francisco pela “loucura”
  • Francisco: a terceira guerra mundial deve ser parada imediatamente e de toda maneira
  • Mundo abalado por uma guerra com riscos nucleares, alerta o Papa Francisco
  • Comentários do metropolita Antonio de Volokolamsk sobre a adoção pelo CMI do documento “A guerra na Ucrânia, paz e justiça na região europeia”
  • Gás e petróleo, o “preço político” da guerra. Artigo de Alberto Negri
  • Papa Francisco e a polêmica sobre as vítimas russas: “Estamos vivendo a terceira guerra mundial”
  • Como a Guerra da Ucrânia vai intensificar o número de terremotos no mundo
  • Aumentam os refugiados e deslocados ucranianos. São mais de 7 milhões. As vítimas civis da guerra também estão aumentando
  • Papa Francisco na audiência de hoje: “Estamos vivendo a Terceira Guerra Mundial”
  • Refugiados, uma maré humana em fuga: 100 milhões pedem proteção
  • “Chega de clausura”. As irmãs ucranianas abrem as portas para os refugiados
  • “A guerra na Ucrânia é o maior movimento de refugiados que ocorreu na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”
  • Igreja anglicana critica plano de Boris Johnson de enviar refugiados para Ruanda
  • “A Europa agora deve acolher todos os refugiados. Desde a família etíope que estava congelando no bosque até o afegão que fugiu por medo de perseguição”
  • Existe uma “diferença insuportável de tratamento” entre refugiados da Ucrânia e de outros lugares
  • Refugiados “reais” e “falsos”
  • Refugiados já são três milhões. “Estamos nos preparando para o pior dos cenários”, alerta Filippo Grandi, o Alto Comissário da ONU para os Refugiados
  • Aqueles refugiados torturados na floresta bielorrussa, dentro da terra de ninguém
  • Mais de 2 milhões de refugiados em duas semanas. O Papa paga o diesel para os caminhões humanitários

Notícias relacionadas

  • 17 de maio de 1915 – Primeira Guerra Mundial faz superior-geral dos jesuítas se mudar para a Suíça

    Quando a Itália entrou na guerra contra a Áustria, ficou insustentável para Ledochowski (foto) permanecer em Roma. Então, e[...]

    LER MAIS
  • "Brasil não deve investir em energia nuclear". Entrevista especial com Dom Jayme Chemello

    LER MAIS
  • E Kissinger disse a Videla: "Façam tudo depressa"

    O secretário de Estado estadunidense Henry Kissinger e o ministro argentino das Relações Exteriores César Augusto Guzzetti enc[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados